Num dos últimos posts escritos nesta espelunca, encontrava-me eu respondendo pelo status de semi-deschurrasqueirado, aquele que está quase sem uma churrasqueira. Pois é, mas quando você acha que o bicho vai pegar, o bicho vai comer e é o bicho, é o bicho, vai te devorar, crocodilo eu sou [/gerasamba], lá vem o bicho e PAU: te pega mesmo. Dentro daquele conceito louco que diz que se ficar o bicho come, se correr o bicho pega, economize tempo e dinheiro e pule logo dentro da boca do bicho. Creio que o leitor padrão deste blog, que responde por um Q.I. sempre superior a 100, queima seus neurônios mas não entende bulhufas do que eu tento dizer aqui. E essa é a tonica da parada por aqui: eu escrevo desgovernadamente, ninguém entende nada e no final a gente dá risada. Porque, afinal, quem ri por último ri melhor. Resumindo: se antes eu era um semi-deschurrasqueirado, agora estou completamente deschurrasqueirado. Não tenho mais aonde deitar o meu gato, sou praticamente um sem-terra das churrasqueiras. Portanto, peço ao nobre leitor que entenda que passo por momentos da mais absoluta abstinência, e diante de tais fatos, faremos aqui, neste blog, uma larga sessão de receitas de panela, que eu ainda me reservo o direito de manusear. Agradecido e vamos à próxima.
Ando meio cabreiro com uma situação. Todos os leitores aqui sabem que dentro de uma caixa de cerveja, encontramos sempre 12 pequenos invólucros repletos da mais absoluta alegria e sapiência. Os leitores que não sabem, deveriam saber. 12 latas numa caixa de cerveja é um número cósmico, que só serve pra nos confundir na hora de calcular o preço da caixa. Já percebeu que você sabe que a Brahma custa R$1,45, mas não sabe o quanto custa a caixa? Então, faz parte da magia. Se tivessem 10 cervejas, tava fácil, mas os caras colocam 12. Só que eu tenho sentido uma pisada na bola
Aqui nesse blog a gente já causou chachota naqueles caras que fizeram picanha com sorvete, lembra? Pois é, atiramos no calabouço a apresentadora matinal plastificada, que serviu farofa gelada com maçã e bacon, e costumamos mesmo apontar o dedo na cara de gente que se esquece que a comida serve mesmo é pra comer, e se eu quer ver obra de arte eu vou mo museu, mas.... dessa vez, rapazeada se superou. Extrapolou os limites, surpreendeu, já diria a propaganda do banco. Sente o drama. Ao mais desprevenido dos leitores, eu aviso: pra ler as palavras que vem por aí, é preciso ser forte. Strong, macho man. Forte como um cavalo. Isso mesmo, porque o lance aqui é do cavalo, e quando falamos de comida, se vem do cavalo, ou é bosta, ou vai dar bosta. Mas o lance aqui é tão ruim, que recomendo que fique na esperança de ser bosta. Porque, infelizmente, não é. Deu bosta.
A questão é que lá na Nova Zelândia, onde batem alegremente as ondas da oceania, algum cabra da peste decidiu ordenhar o cavalo, e percebeu a égua dá leite e o cavalo dá coisa muito pior, e não contente em fazer um papelão desse, ainda recolheu o produto extraído do pocotó, lavou as mãos (espero eu) e fez um milk-shake. Isso mesmo: não mais leite no milk-shake dos neozelandeses, a brincadeira agora é filhote de cavalo. Veja com seus próprios olhos.
Por fim, voltamos com toda a fanfarrice e alegria que nos motiva com mais uma charada. Quero ver quem vai desvendar os mistérios da nossa próxima receita aqui no DGG. A primeira dica tá fácil.
- É receita de panela. Mas eu faço mezzo panela / mezzo churraca;
- Keep Walking, Johnny Walker;
- Muitos ingredientes. Muitos.
Hasta la vista, babe, já diria o exterminador. Ou o amigo dele, eu não vi o filme.