Carvão é um saco

O carvão é o apetrecho mais injustiçado da história do churrasco. Isso porque, a menos que você utilize uma churrasqueira elétrica, a gás, ou queime as cadeiras da sala da sua mãe, você, invariavelmente, precisa de carvão pra fazer um churrasco. O problema é que ninguém se importa com o carvão, a menos que ele falte.

Carvão é coisa séria, parceiro. Você sabia que, nos idos de mil-novecentos-e-vovó-mocinha, usava-se o carvão como combustível para trem? Isso mesmo, o carvão que vai na nossa churrasqueira é capaz de mover um trem. Praticamente uma churrasqueira ambulante. E se ele é capaz de mover um trem, imagina o que ele é capaz de fazer com uma picanha?

Tem indústria que usa carvão pra aquecer seus fornos, tem gente que usa o carvão pra desenhar, e a gente, que não é maquinista, nem metalúrgico e nem artista, mete fogo na parada e bota o carvão mesmo é pra torrar na churrasqueira. Vamos ao mercado, voltamos com o famoso saco de papelão, inserimos as pedrinhas da alegria na churrasqueira, um teco de álcool e pronto: tá feito o inferno na sua churraca e agora é só deitar a sua carne. Sua não, a da vaca, no caso.

Pois é, mas ultimamente, esse carvãozinho no saco de papelão só tem me dado tristeza. Vocês também tem notado como caiu a qualidade do carvão? Pelo menos aqui em são paulo, comprar um carvão bom virou uma atividade dos infernos.

Você vai no mercado e compra as carnes, sal, cerveja e carvão. Sai de lá portando um churrasco inteiro com você. Aí você chega em casa, abre o saco de carvão e percebe que ali tem uma ou outra pedra grande, e o resto é, literalmente, só o pó, uma espécie de farofa de churrasco. E você até consegue acender a churraca com esse pó, mas depois de aceso, basta jogar a maldita farofa de carvão sobre o fogo pra apagá-lo. Mas porque diabos os fabricantes não colocam apenas as pedras grandes no saco? Ora, seus fabricantes, olhem direito para os vossos sacos!!

Pois pode preparar a vinheta das Organizações Tabajara, porque os seus problemas acabaram!! Vou te dar a dica que me deram (sic) e resolver os seus problemas carvorais. Desde que você more em são paulo, claro. Desde que tenha disposição pra se mover até a avenida Tancredo Neves, claro. E desde que tenha 30 cruzeiros nesse bolso furado. Portanto, se você não conseguiu cumprir os 3 requisitos mínimos para continuar lendo este post, lamento, parceiro, mas você vai continuar chorando sangue, suor e cerveja a cada vez que abrir um saco de carvão.

O nome da solução mágica responde ao nome de Carvão Gaúcho. Antes que me pergunte, eu não conheço o Seu Gaúcho, nem sequer sou gaúcho e não tou recebendo nada pra escrever isso aqui, embora agradeceria se o Seu Gaúcho mandasse umas sacas de carvão lá pra casa.

Isso mesmo que você leu: sacas. O Carvão Gaúcho, além de vender nos mercados, açougues e botecos vagabundos Brasil afora, também tem uma loja, cuidadosamente escondida num bairro ruim de São Paulo. E, nessa loja, eles vendem SACAS de carvão. A um preço honestíssimo, que faz valer a pena o perigo de adentrar a região.

E é nesse pequeno parque de diversões do churrasqueiro que você pode ter o prazer de comprar uma saca de 15kg do mais puro carvão, pagando apenas 30 mangos. Ou seja, enquanto o seu Abílio tem coragem de cobrar R$7,00 num saquinho de 2,5kg de um carvão de péssima qualidade, o Seu Gaúcho te olha feio, mas cobra 2 reais o kg. E o mais legal é que o Seu Gaúcho é um cara de visão. Ele separa as pedronas de carvão da farofa, porque ele sabe que a pedreirada nesse mundão de Deus precisa usar alguma coisa pra encher laje, e essa farofa pode muito bem ser usada pra isso. Então, uniu o útil ao agradável e vende um carvão excelente a um preço honestíssimo.

Tá dada a dica. Nem vou dar o endereço, porque o site do Seu Gaúcho é um espetáculo à parte e vale a visita. O site até é bem feitinho, mas tem pequenos detalhes que só um vendedor de carvão é capaz de proporcionar. O endereço da loja está na página "Contato", onde você vai encontrar uma simpática chaminha pegando fogo ao lado do título, e a foto de recepcionista mais mal cortada da história do Photoshop. Deleite-se: www.carvao.com.br.

UPDATE: O nosso amigo André Ogrodoy, que rabisca o conteúdo de sua mente no blog Ogros na Cozinha, mandou uma bela dica para aqueles que gostam de flertar com a gambiarra. Diz ele que aprendeu na argentina. Corre lá pra ver que a dica é boa!

Receitas dos leitores: Churrasquinho turbinado, por André Gebaile

Olha, se tem uma coisa que a gente curte muito é pagodeiro dando entrevista. A cada 4 palavras, rapaziada manda umas de humildade. Beleza que o cara tá coberto de ouro, numa limusine bmw laranja conversível e coloca na letra da música que tem um casaco de bisón (kkk), mas a humildade é o que pega, certo mano? E eu simijo com essas paradas aí. Jogador de futebol, charlie brown junior, pleno ou senior é tudamemamerda. O cara ficou rico e metido, mas continua com o mesmo discursinho besta de humildade.

A verdadeira humildade, segundo Deus, está transcrita nas linhas abaixo:
Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.
Sacou? Pois então sejamos fracos, modestos, pobres, reverentes e nos curvemos ao cara que nos mostrou que Yes, We Can e um churrasquinho com queijo pode se tornar muito mais do que um simples churrasquinho com queijo.

André Henrique Pacheco Gebaile é um cara que quebra as regras, é um cara que chuta bundas, um cara que sabe das coisas e, pasmem: André Gebaile sabe onde está o Belchior!!!

E, do alto da sua sapiência, André Gebaile leu o post sobre o churrasquinho com queijo e mandou a dica do século. Leia as sábias palavras com seus próprios olhos:

E conforme havia falado, o how-to do churrasquinho com queijo plus advanced ;)

1) Pegar um pão francês, abri-lo ao meio, e passar um pouco de requeijão em ambas as fatias.
2) Fritar o bife de Contra-Filé ou Patinho, ao ponto. Quando estiver quase pronto, colocar 3 fatias de queijo prato sobre o bife e jogar um pouquinho de água (uso 2/3 duma tampinha de garrafa d'agua como medida) na frigideira para facilitar o derretimento do queijo.
3) Na fatia da parte de cima do pão, acomodar algumas folhas de alface (cerca de 3 ou 4) e algumas rodelas finas de cebola e duas de tomate. Temperar com orégano, pimenta do reino, um tiquinho de azeite.
4) Após o queijo estar derretido, acomodar o bife no pão, fechar o sanduíche e correr para o abraço.

O requeijão desempenha um papel fundamental nesse sanduíche e convido vcs a saborear a receita. É assaz =D

abraços,
André
E foi assim que procedi, com minúsculas diferenças no procedimento, em relação à receita original. Tão minúsculas que sequer vou postar aqui, deixando ao nobre leitor a oportunidade de experimentar, como bem disse o autor, assaz iguaria.

Se você não entendeu que pica é essa de botar alface e requeijão no churrasco é porque não entendeu o espírito da coisa. Churrasquinho com queijo é um sanduíche, composto de pão, contra-filé na chapa, queijo e outro pão. O link pra receita original está aqui.

E, como nada nessa vida é de graça, deixo o parágrafo abaixo com a responsabilidade de ilustrar o nobre homem que elevou o churrasquinho com queijo a uma categoria intergaláctica dos lanches tradicionais. Com vocês, André Henrique Pacheco Gebaile, por ele mesmo:

André Gebaile, 22 anos, webdesigner da Spinelli Corretora de Valores e do investBolsa Home Broker, e freelancer nas horas vagas, fala sobre o ponto de vista pseudo-abstrático da metafísica quântica das coisas no seu twitter ( @pachecogebaile ), e também pode ser achado no email pachecogebaile@gmail.com

Mas.. e o Belchior, hein?

Pesquisa Gato na Grelha

Sabido leitor, eu podia tá matando, eu podia tá roubando, assim como poderia tá num iate maravilhoso, ancorado numa ilha do oceano pacífico, fazendo churrasco e tomando cerveja importada. Mas não, eu tou aqui pedindo um segundo da sua atenção pra responder à primeira Pesquisa Gato na Grelha. Mas que diabos você está fazendo, churrasqueiro? Tá pensando que é departamento de marketing?, pensa o iluminado leitor. E pensa certo, mesmo errando.

E como aqui a gente não fica de picaretagem e eu não estou nem um pouco afim de enganar ninguém, segue a justificativa: eu estou com uns pensamentos meio malucos na minha cabeça, e pretendo fazer este pensamento maluco virar realidade. Mas não uma realidade maluca, porque realidades malucas são aquelas que fazem a gente achar que é Napoleão ou ficar vendo elefantes de bolinhas voando. E como a gente faz pra uma idéia maluca não virar uma realidade maluca? Planejamento é o nome da brincadeira. E é disso que eu estou brincando nesse momento.

Bom, companheiro. Tudo o que você tem a fazer é responder às poucas perguntas que eu coloquei num formulário.

Com isso, eu poderei planejar melhor a minha maluquice, e tal qual disse Raul: "Controlando a minha maluquez, misturada com a minha lucidez", fazer a coisa virar verdade.

Garanto, mas garanto meeeesmo, que, em tudo dando certo, os maiores beneficiados serão vocês. E garanto também, que não estou procurando delimitar um perfil básico do meu usuário pra depois encher isso aqui de propaganda. O blog não é a casa da sogra e nunca vai ser.

E agradeço, com antecedência, aos que participarem. Valeuzão rapá!

Receitas dos leitores: Farofa de cebola, por Angela Priscila

Eu já ia começando este post com uma errada. Ia escrevendo assim: "A farofa da Angela Priscila". Até aí tá ok, porque você tem que ter uma mente muuuuuito, mas muuuuuito suja pra achar que eu tou sendo malicioso. E como eu sei que essa tua mente é mesmo um poço de podridão, preferi mudar a sintaxe e me safar dos trocadilhos. Imagina o quanto isso não poderia me complicar no futuro? "A costela do Adão", por exemplo. Essa aí até vai, mas eu poderia cair numa pegadinha tipo "A linguiça do Bernardão", ou "A maminha da Julieta", e aí, fio... até explicar que focinho de porco não é tomada, lá se vai um blogueiro pro olho da rua... Portanto, ficaremos por isso mesmo. O nome da receita, mais o nome do autor. Sem mais delongas, vamos à iguaria porque essa é bem legal.

Angela Priscila nos escreveu diretamente de São José do Rio Preto, e nos iluminou com seu conhecimento no post da Linguiça Cuiabana. Ela não apenas escreveu sua receita, como também apontou um açougue em Rio Preto que vende a tal Cuiabana. E, não contente, ainda deu o endereço do local. Vai lá pra conferir e volta que a gente te espera.

Do alto do seu conhecimento, a garota em questão ajeitou o cabelo, deu uma última conferida na vestimenta e bradou:
Tou de TPM, porra!!
Não, esquece, não é nada disso. É que a minha esposa tá de tpm e o medo de voltar pra casa tá me tirando a concentração. Peço desculpas aos leitores, e peço apenas que rezem por minha alma, pois quando eu chegar em casa eu tou frito :-P

Voltando ao que nos interessa, Angela Priscila nos disse:
Lá vai a receita da farofa:
Ingredientes:
- Óleo;
- Cebola (pelo menos duas);
- Farofa de mandioca pronta para churrasco picante (Eu uso a SIAMAR, mas pode ser qq marca).
Vc corta a cebola em fatias, depois vc corta as rodelas em quatro partes iguais. Numa panela vc coloca o óleo para esquentar. Qdo o óleo estiver no ponto (quente o bastante para que ao jogar a cebola ela já comece a soltar bolhinhas, digo fritar, vc vai mexendo a cebola até que ela pegue uma cor dourada. Então, vc joga a farinha temperada e ainda mexe um pouquinho no fogo baixo. Ela deve ficar meio molhadinha. O gosto é uma delícia!! Experimente e depois me conta tá?
Boa sorte!
Abraços!!
Bom, na semana passada resolvi experimentar o quitute, e abaixo detalho a epopéia.

Começando pela farofa: não tinha em casa dessas farofas prontas, no momento da preparação. Mas havia um pacote de Farinha de Mandioca queimada. E, claro, não estou sugerindo ao nobre leitor que queime a mandioca, pois acredito se tratar de um processo deveras perigoso e um pouco desconfortável. Recomendo que compre a farinha pronta no mercado, deixando para outrém as consequências da sua fabricação. Fato compreendido: você pode usar a farofa pronta, como bem sugeriu a dona da receita, ou usar a farinha de mandioca queimada. No caso desta receita, a segunda opção.

É interessante você preparar todos os ingredientes antes, pois a farinha vai ao fogo e vira farofa como num passe de mágica. Antes que o cid moreira possa dizer que o mr. m é o senhor de todos os sortilégios, a sua farinha terá virado farofa. Mais fácil do que tirar coelho da cartola e mais simples do que a baranga que vira monga, por mais que o padre quevedo insista que mulher macaco não ecxsiste. Portanto, mãos à obra, rapazeada.

Resolvemos, eu e a minha doce esposa (tomara que ela leia isso antes de eu chegar em casa), adicionar alguns badulaques, pois a nossa farinha não tem, literalmente, gosto de nada. O primeiro ingrediente já é velho conhecido, capaz de fazer um rombo na sua coronária e infartar o seu cardiologista. Estamos falando do pequeno pedaço de alegria que responde pelo nome de bacon. Cortei duas fatias de bacon do tamanho de um polenguinho cada uma, e picotei em pedaços menores. Cada tequinho ficou do tamanho de um exército do War (magina que legal jogar war assim? O seu objetivo é eliminar todos os exércitos Bacon). Isto feito, guarda tudo num pires e vamos pra próxima etapa.


- Bacon, eu?

A cebola. Não esqueçamos assim de quem, tantas vezes, nos fez chorar. E, chorando se foi quem um dia só me fez chorar, corta a cebola em rodelas fininhas. Separa os aros da rodela (putz, será que deu pra entender o que isso significa?), de maneira que você vai ter uma cebola em argolas. Use uma cebola inteira, nesta receita, toda cebola do mundo é pouca.

Pode picotar alguns dentes de alho. Uns 3, pelo menos. Aliás, picotar não, fatie cada dente, tirando uns filezinhos de alho. Isso vai fazer o capeta na hora de fritar.

Outra que faz o capeta nessa receita é a azeitona. Separe umas 4 azeitonas, e picote com cuidado pra não se cortar (puta frase de mãe). É mega chato tentar tirar a carne da azeitona do caroço, e você pode fazer como eu fiz: de qualquer jeito. Os pedaços de azeitona ficaram cada um de um tamanho, coisa feia mesmo. Mas fica tranquilo, porque depois que misturar tudo, ninguém mais sabe o que é o que dentro daquela farofa e tá valendo.

Se você gosta de farofa apimentada, pode sapecar a pimenta de sua preferência. Eu sou fã da pimenta biquinha, também conhecida como baianinha. Ela é cheirosa e super leve. E como não sou daqueles que come sorrindo e descome chorando, prefiro pegar leve na pimenta. Mas essa fica a seu critério, picote o quanto quiser da pimenta de sua preferência.

Agora vamos botar fogo nesse negócio todo. Antes, me esqueci de que ainda não falamos de cerveja neste post. Portanto, abra uma breja agora. Quero ouvir o barulhinho, vamos lá.

Ok, com a breja aberta, o bigode molhado e a alma lavada, continuemos com a farofa.

Numa panela, jogue uma golada de azeite, o suficiente pra cobrir o fundo da panela. Angela Priscila sugeriu que colocássemos óleo, mas eu sempre prefiro o azeite. Dá uma golada na cerveja, e reflita sobre a situação política do azerbaijão meridional. Isso deve durar uns 15 segundos, e é esse o tempo que deve deixar o azeite esquentar. Pra testar, joga uma rodela de cebola. Se começar a fazer barulhinho, o azeite tá quente e a mágica pode começar.

Faça a alegria do porco em cubos: jogue o bacon lá dentro e fique admirando aqueles cubinhos de felicidade e colesterol fritando alegremente. Deixe os porquinhos fritarem um pouco, e depois mande as cebolas pra fazer companhia a eles. Você tem que mexer de vez em quando, pra elas fritarem por igual. Aí é só ir mexendo e sentindo o cheiro maravilhoso que vem da panela, até que as cebolas fiquem amarelinhas, e com um aspecto meio molenga. A impressão que dá é que a cebola ficou transparente.

Hora de jogar o alho. Abra uma cratera no meio da cebola e bacon, e jogue os alhos, de maneira que eles fiquem em contato com o fundo da panela. Deixe assim alguns segundos. Isso vai fritar os filezinhos do alho, e isso é bom demais. Sente o cheiro, dá vontade de meter uma colherada na panela. Um pouquinho depois do alho, você pode jogar as azeitonas. Agora tem que misturar o tempo todo, senão a cebola e o alho queimam e aí tá feita a lambança.

Pronto, tá tudo pronto pra entrada da farinha de mandioca queimada. Sendo assim, tá esperando o que? Joga lá dentro umas 2 ou 3 xícaras de farinha de mandioca queimada.

Mexa bem, pra fazer os ingredientes se entenderem. Aproveita enquanto deixa torrar um pouco e dá umas pitadas de sal (se você tá usando farofa pronta, não ponha sal), e jogue a pimenta.

Deixe lá no fogo por algum tempo até que a farofa comece a pegar cor, e tire quando o seu juízo mandar. Vai pelo instinto, você vai saber a hora.

Pronto, agora é só comer. Faça isso como bem entender: pode meter num pão, pode dar colherada, pode fazer o que quiser, porque essa receita é da boa.

Agradecemos profundamente a participação da Angela Priscila, que me fez ver que mulher entende sim de churrasco. Enquanto isso, no site da ana maria braga tem uma receita de farofa gelada pra churrasco com maçã, uva passa e mais um monte de coisas que eu não colocaria nem na comida do cachorro.

Milagre

Olhe bem a imagem abaixo e me responda: qual a melhor legenda pra essa foto?

  1. Nossos distintos políticos trocaram a pizza pelo churrasco;
  2. O congresso tá pegando fogo!!! Fechem as portas, tragam mais carvão!!!
  3. É a fumaça de Lost fazendo o capeta com as vossas excelências;
  4. Nenhuma das anteriores. Provavelmente alguma área qualquer está pegando fogo e eles, claro, não estão nem aí.
Seria cômico se não fosse trágico.

E, claro, isto não tem nada a ver com o assunto deste blog. Mas nós, como brasileiros, não podemos deixar de expressar nosso repúdio pela casa da mãe joana que esses senhores fazem com a administração do nosso país.

Receitas dos leitores

Como já dito em outras histórias, eu comecei a escrever neste blog em janeiro deste ano, despretensiosamente, sem o menor compromisso com o sucesso, na base do enche-a-cara-e-escreve-o-que-vai-na-cabeça. Na verdade, continuo fazendo assim até hoje. Acho uma receita, preparo enquanto seco umas brejas, e escrevo aqui. Ou invento uma receita, preparo e escrevo aqui. Assim caminhamos até hoje.
Um adendo filosófico importante: em culinária, DUVIDO que a gente tenha capacidade de inventar alguma coisa. Pensa comigo: Há quantos anos existe o homem? Um descaralho, certo? Agora pensa comigo: há quantos anos existe o azeite, o orégano, o tomilho, o boi, o porco, a azeitona, o jacaré, o peixe-palhaço, a ararinha do ( * ) cor de rosa, o ornitorrinco, o ronald mcdonald? Você acha mesmo, que nesses anos todos, as pessoas já não abusaram de todas as combinações possíveis de ingredientes? Numa boa, acho que a gente pode até se inspirar e fazer uma receita legal sem copiar de ninguém, mas certamente, em algum momento da história.. isso já foi feito.

Eu aprendo muita coisa interessante neste blog. Assim como o Sr. Miyagi ensinou o Daniel San a pegar mosca com palitinho, os letrados, ilustrados e coloridos leitores desta espelunca também me ensinam muita coisa.

Por exemplo, aprendi que churrasco não é só coisa de homem. Temos, aqui, uma quantidade considerável de comentários floridos pelas doces palavras das meninas. E, nesses comentários, tem dicas e tudo mais. Ou seja: as garotas também encostam a barriga na churraca. Com a diferença que as barriguinhas delas são muito mais interessantes do que as nossas.

Teve leitor que perguntou se eu sou viado enrustido, devido à maneira que escrevo. Aí eu tive que explicar pra ele que neste blog a gente fala sobre churrasco, e não sobre comportamento, sexualidade, e que a orientação sexual das pessoas não é problema nosso, e que puta pergunta de boiola ele tinha me feito. Ele não comentou mais.

Teve uma leitora da Bahia que me agradeceu a receita do espetinho de contra-filé, porque ela vendia espetinhos na praia e iria aprimorar o seu menu com a minha receita. Po, isso foi legal pra caramba, todos os 68 posts que eu já escrevi aqui valem só por coisas assim [/mastercard].

Teve leitor que me adicionou no orkut e eu adicionei o cara também. Às vezes, abro o orkut e nas atualizações dele tem fotos de carnes que me fazem, literalmente, babar no teclado no meio do trabalho. Isso é bem legal. As carnes, não babar.

Houve vários casos de comentários de leitores, em que eu me rachei de rir com o humor dos caras. Na receita da costelinha de porco, o cara disse que fica todo mundo "tocando gaita". Sensacional, é só imaginar o pessoal com a costelinha na boca: tá lá a gaita.

E, além de algumas pérolas, recebi muitas dicas e receitas bacanas. Já fiz bastante churrasco baseado em dicas que a galera deixa nos comentários. E é aí que nasce uma nova série neste blog. Vai se chamar Receitas dos Leitores.

Funciona assim: você comenta, deixa suas dicas, receitas, etc. Eu preparo, e posto o resultado, dando os devidos créditos à sua pessoa, claro.

E começarei, ainda hoje, com uma receita simplesmente fantástica que nasceu de uma dica de uma leitora. Claaaaaro que eu iria dar a preferência pras damas, não?

Risoto de camarão: Quando o cozinheiro quebra a cara

A casa caiu, negada. Fiz merda, pisei no tomate, peidei na farofa e dei bola fora. Tudo na mesma hora. Engoli seco e só não chorei de vergonha. Senão tinha chorado.

Ao complacente leitor, peço encarecidamente que amoleça esse seu truculento coração, e me permita compartilhar o momento de profunda tristeza à qual sucumbi no final de semana último. No domingo, Dia dos Pais. Sente o drama...


- fica tranquilo, dotô... nosso manobrista é dez, pode confiar!

Eu sou casado. Logo, nesse dia, preciso cumprir duas obrigações de filho, uma com o meu pai, e outra com o meu sogro. No mundo ideal, eu passaria o dia com o meu pai, e a patroa com o pai dela. Mas como o mundo ideal é um negócio que só existe no filme do harry potter, a gente sabe que se fizer isso vai chatear papai pela ausência da patroa, e vai chatear o sogrão pela minha ausência. O que, aliás, seria uma sacanagem, já que os dois são pessoas da mais absoluta bacanice.

Diante disso, ficou combinado que almoçaríamos com o sogrão, e jantaríamos com o meu pai. Para o sogrão, restaurante. Para o papai, eu faria a janta.

Durante o almoço, tudo perfeito. Almocinho na beira da represa, solzinho na cabeça, cervejinha na cara e tudo transcorria normalmente. A sogra pediu uma picanha no rechaud, e o destino me colocou na ponta da mesa, para que ficasse com a incumbência de preparar a iguaria. Assim procedi, até que me toca o telefone. Era a Monica, minha irmã:

ela: - e ae fii, belez?
eu: - e ae monication, firme?
ela: - então, o pai tá aqui comigo num churrasco na casa do sogro.
eu: - fudeu.
ela: - cuméquié?
eu: - nadanão.
ela: - e eu vou jantar na sua casa também.
eu: - fechô.

Então, caro leitor, é nesse momento que você descobre como funcionam as coisas e pensa: Assim acontece a merda. Eu teria que fazer uma receita de panela, e não um churrasco. Afinal, não poderia oferecer um churrasco a um pessoal que veio de outro churrasco. Não poderia fazer uma carne de panela, como a rabada, pra um pessoal que tava se empanturrando há pouco tempo atrás. Ou seja, eu teria que pensar numa comida leve, que não fosse carne. Aí que a porca torce o rabo, a pata traseira e um pedaço da orelha esquerda.

Papai não viria sozinho. Papai viria com Dona Ivette, a nonna. Se você não sabe o que significa isso, eu vou te contar: Essa senhora, que me atende pela alcunha de VOVÓ, e por isso torna-se automaticamente mãe do meu pai, é a maior especialidade de toda a humanidade nos assuntos gastronômicos. De todos os tempos, de todos os países, de todas as avós, de toda a galáxia!!!!! Foi a Dona Ivette, com sua culinária Divina, que me ensinou a gostar de comer, e a absoluta destreza dessa senhora para com as panelas e outros instrumentos culinários transcende o conhecimento humano. Isso ficou claro? Ficou? Entendeu o tamanho da bucha que eu tinha nas mãos?

Até aquele momento, estava tudo sob controle. Eu faria um churrasco com boas carnes bem preparadas e tudo ok. Eu sei que faço isso bem, e o mais importante: Dona Ivette não faz churrasco. Portanto, jamais passaria pela cabeça dela a frase "eu faço melhor". Ou seja: a situação era minha, e o universo conspirava a meu favor, como diria a mãe dinah. Mas bateu um vento errado, o universo conspirou contra, e a coisa toda se inverteu.

Voltei pra casa tarde, precisando correr contra o tempo pra fazer alguma receita legal, executando com perfeição e em tempo recorde. Recorrendo à minha fraca memória, optei pelo risoto de camarão, que já foi postado aqui. Comecei os preparativos, e o que posto aqui servirá de lição aos que se interessarem em fazer esta receita.

Comprei 1kg de camarão pequeno e limpo, e, como manda a receita, joguei num pote com caldo de limão. Aí aconteceu o meu primeiro, e maior erro: eu, no desespero de preparar aquele troço logo, não dei atenção à quantidade de limão. Digamos que eu deveria ter colocado o caldo de 2 limões, e eu coloquei uns 6.

Na sequencia, deitei a cebola na tábua pra picotar. Isto findo, algum pensamento leviano da minha mente impura me convenceu de que eu precisava de mais uma cebola. Por algum motivo inexplicável, me deixei levar pela minha própria pegadinha e picotei mais uma cebola.

Na hora do refogado, aquilo já me pareceu demais, mas ainda assim não dei ouvidos à parte sã da minha mente e meti todo mundo na panela.

A receita transcorreu bem até o finalzinho, quando se precisa depositar o queijo parmesão. Que queijo parmesão? O queijo parmesão, oras... Eu havia esquecido o queijo, e não havia mais tempo pra comprar. A família, incluindo a Deusa das panelas, minha vó, estava ansiosa aguardando o risoto do Daniel, cuja fama já havia percorrido seus ouvidos. Maldição, vamos sem o queijo mesmo.

Servi à mesa, a família fez os seus pratos salivando, fizemos um brinde e primeira garfada... detestei. O que eu poderia ter errado ali?

Descobri, e vou te contar, mas não conta pra ninguém: Sabe porque o camarão deve ficar no limão, mesmo sabendo que vamos jogar o caldo fora e só o crustáceo entra na receita? Porque o sabor do limão penetra na carne do camarãozinho, e se você fizer isso com comedimento, vai deixar o seu risoto com um azedinho de fundo que fica uma delícia. Mas o animal que vos escreve exagerou no limão, e o azedinho virou um azedão. Se tivesse açúcar, dava pra fazer uma caipirinha com aquele camarão. E esse azedume todo matou completamente o sabor do camarão, do cogumelo, do tomate, de tudo mundo. Praticamente uma gangue de limões assassinos aniquilando todas as iguarias que eu coloquei naquela panela. A isso some-se uma quantidade desmedida, completamente desnecessária de cebola e temos aí um risoto de limão e cebola, quando deveríamos ter um saboroso risoto de camarão.

Vovó disse que estava bom. Eu não acreditei. Acho que nem ela.

Agora, só me resta aguardar o momento certo, pra fazer uma receita perfeita pra ela, e desfazer essa imagem ruim.

Imagem essa, que só não ficou desacreditada porque vovó experimentou o meu sanduíche de pernil, cuja receita (ainda) não está neste blog, e elevou o pernil à estratosfera da produção gastronômica, com toda a humildade e modéstia que este escriba pode ter. Aguardem que eu ainda posto essa receita, ok?

Vovó... você me perdoa?

A camiseta do churrasqueiro







Olha, eu não curto muito fazer esses posts de pouco texto, sem um sentido explícito, como muitos blogueiros fazem. Aliás, nada contra, mas é que eu GOSTO de escrever as porcarias que escrevo aqui, então prefiro não escrever quando não há conteúdo realmente importante. Mas hoje, visitando o blog do ótimo amigo Vader (vincevader.blogspot.com), encontrei um site que vende camisetas com estampas simplesmente geniais.

Tem estampa de todo tipo, mas essas aí me chamaram especialmente a atenção, pois falam de coisas que a gente gosta: carne e cerveja. E, se o assunto interessa pra todo mundo, porque não postar aqui?

Isto posto, tá postado [travalingua mode = on]. Ah, divirta-se, o endereço do site é esse aqui.

PS: Peço desculpas antecipadamente aos vegans e afins. Não sou contra a sua filosofia, mas a piada é boa. E, como você já deve saber, aqui a gente perde o amigo mas não perde a piada!

Rosbife na churrasqueira

Já notou que, ao longo do tempo, a gente vai ficando com o ouvido mais apurado pras palavras? Pensando inversamente, as crianças, logo, tem o ouvido menos apurado, certo? Essa confusão dos diabos que faz a gente ouvir uma coisa e pensar que é outra chama-se cognata.

Me lembro bem que demorei alguns anos até perceber que o herbert viana não cantava "alagados, flinstons, favela da maré.. bla bla bla". Tá, mas nesse caso, a culpa é dele mesmo, que fica inventando palavras estrangeiras no meio das músicas dos paralamas. Quem não lembra do barulho do "já não existem laços... alguém cortou.. track! track! traaaaack!!!"? Mizifio.. Explica pra mim, alguém cortou o que com essa barulheira toda aí? Um pedaço de velcro? Osso de galinha? Plástico bolha? Herbert viana foi o cara que mais perto chegou da linha tênue que divide a criatividade da tosquice. Muitas vezes flertando animadamente com a tosquice.


- vai, herbert... é só um cortinho... se doer vc gita, ok? TRAAAAACK!!

O meu primeiro cognata se deu logo na infância, num jantar na casa da minha tia. Ela me perguntou: "Danielzinho, você gosta de rosbife?". Eu disse que sim e voltei ao playmobil, imaginando que, na sequencia, me seria servido um prato de "arroz e bife". Pô, criança gosta de arroz e bife. Ainda mais se tiver junto uma batatinha frita. Pois qual não foi a minha decepção ao ver aquele bife esquisito, magrinho que dava pra ver do outro lado, deitado no meu prato, sem o tal arroz e sem nenhuma perspectiva ou probabilidade de pintar ali uma batata frita. Bom menino que eu sempre fui, continuo sendo e serei por toda a eternidade, comi aquela carninha sem reclamar, voltei pra casa, pedi à mãe que fizesse um rosbife, ela fritou um bifão, umas batatas e arroz e assim eu cresci feliz.

Chegando à idade adulta, me deparei novamente com o rosbife, desta vez sabendo do que se tratava. O seu Manuel, da padoca que tem perto de casa, além de servir um churrasquinho com queijo da mais absoluta responsa, também ostenta, em seu balcão, uma iguaria conhecida como Rosbife Caseiro, que não é caseiro, é da padaria mas a gente perdoa porque o seu Manuel vem de um lugar onde fila vira bicha e o computador é cheio de ficheiros. O fato é que desde que mudei pra essa casa, há uns 4 anos, fiquei fã do rosbife do seu manuel.

E então veio a crise, o seu Manuel aumentou o preço do rosbife à proporção que os meus rendimentos mensais diminuíam e decidi que era a hora de fazer o meu próprio rosbife.

O primeiro passo foi consultar a Deus pra saber qual carne poderia se transformar naquela iguaria maravilhosa. Em 0,52 segundos, Deus me deu aproximadamente 155.000 respostas, não sem antes corrigir o meu surrado português: "você quis dizer: qual a melhor carne PARA fazer rosbife, filho", disse Ele. Conformado com o tamanho do Seu conhecimento, abri em abas as 4 primeiras respostas e foi aí que se fez a luz. Deus me disse que eu devia construir uma arca e acomodar um casal de cada tipo de animal, porque ia chover pra caraios, e.... Não, não, volta... Deus me disse que era pra eu usar lagarto ou filé-mignon. Ufa, quase dei com a língua nos dentes :-)

Movimentei a carcaça (a minha, dentro da do carro) em direção ao mercado mais próximo, e chegando à prateleira das carnes, me deparei com o lagarto e o filé-mignon, lado a lado. Após um rápido joqueipô mental, onde venceu o lagarto, peguei a peça e levei pra casa.


- sou um lagartinho bonitinho e simpático. Me leva pra sua casa?

O processo de preparação do rosbife é muito simples, e só é preciso paciência pra comê-lo. Isso porque o rosbife no churrasco é carne pro dia seguinte. Explico:

Você deve pegar o lagarto, colocar num espeto e deixar o tempo todo lá no alto da churraca. O que vai deixar ele gostoso é mesmo a fumaça da churraca, vai por mim.

Como preparativos, você pode apenas passar sal grosso em volta dele. E larga de nojinho porque não é pra jogar um pouquinho de sal e pronto. Tem que meter o mãozão na carne mesmo, dar uns tapinhas, chamar de meu bem e tudo mais. Isso porque o lagarto é uma peça de carne roliça, sem pensamentos maliciosos. E de português aqui nesse post já temos o seu manuel, e prefiro crer que você entendeu que, se a carne é redonda e você jogar sal grosso de um lado, quando virar pra jogar do outro o sal cai, certo? Então, joga o sal e mete a mão pra ajudá-lo a colar na carne.

Se você quiser fazer mais meleca ainda, o que eu duvido que queira, mas deixar essa iguaria ainda mais saborosa, recomendo passar um pouquinho de azeite antes de esfregar o sal. Ou então manteiga. Ajuda a colar o sal na peça, e todos sabemos que azeite e manteiga na carne fica de fazer apresentadora siliconada passar embaixo da mesa. Ah, nunca, jamais passe margarina na carne, entendido? Se não tiver manteiga e nem azeite, não passa nada, compreendido?

Agora é a parte fácil. Posicione a peça no andar superior da churraca e abra uma cerveja. Tome alegremente. Abra outra cerveja e tome alegremente. Assim proceda por algumas horas, provavelmente umas 2 ou 3, virando a cada duas brejas que tomar.

Enquanto assa, o seu lagarto vai sofrer mutações bizarras. Primeiro ele seca, e parece que ganha umas rachaduras. Depois aparecem umas bolinhas brancas, que depois desaparecem. Não tenha medo, a carne não vai sair de lá. Confia na gente que isso faz parte do procedimento.

- que foi, nunca viu não, é?

Passadas essas horinhas, seu instinto vai te dizer que ele ta pronto. Desça pra mais perto do fogo, deixe um pouquinho pra tostar por fora, vire pra tostar por fora e direito, e tire a carne.

Agora vem a parte mais emocionante: Se você enfiar os dentes no rosbife desse jeito, certamente ficará sem dentes. Se tirar pedaços grandes, vai ser dificil comê-lo. Então, caro churrasqueiro, qual a melhor maneira de servir essa carne? Pergunta o fiel leitor. E eu respondo ao ansioso amigo deita-gatos:

Uma faca afiada, hipermetropia e muita emoção é a minha resposta. O rosbife deve ser servido em fatias muito, muito finas. Quase como um salame. Aí ele fica de lascar. Portanto, dê aquele fio especial na faca, prepare-se pra grandes emoções e comece. O mais fino que você puder, quanto mais conseguir, mais saboroso será.

Uma dica legal é deixar o rosbife assando enquanto faz o churrasco com outras carnes. No final, se o pessoal não estiver mais com fome, você guarda ele na geladeira. No dia seguinte, é uma grata surpresa encontrar um belo rosbife pra comer no café da manhã. Além disso, gelado é infinitamente mais fácil cortá-lo e, pasme, rosbife frio é melhor do que rosbife quente. Fora o fato de que você já não está mais bêbado (assim espero) e fatiar a peça sóbrio pode significar um plus a mais na segurança e integridade dos seus dedos.

Custo: Uma peça de 1kg de lagarto limpo custa, em média, R$12,00. Barato bagaray.
Tempo de cozimento: 7 ou 8 latinhas. Sirva bem bêbado e cuidado com a faca.
Rendimento: 1kg de rosbife dá bastante sim. Você pode cortá-lo ao meio (de comprido) e presentear algum convidado ao final do churrasco. Muita gente já saiu de casa levando feliz um saquinho com o rosbifão.