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Drops de Churrasco Ed. 12 - Regime é bom ou ruim?

Caro e rodado leitor, como anda essa sua carroceria? Meio batida, umas marquinhas de estacionamento, um pouco de massa? A funilaria tá em dia aí do seu lado? Pois é, eu não tenho vergonha de assumir que a minha lata aqui anda meio desconcertada sim. E entre uma funilaria e uma pintura, com martelinho de ouro, prata ou bronze, quando o mais esperançoso leitor já imaginava o sepulcro deste, eis que, tal qual o paulo ricardo que ressurge a cada edição do big brother, renasce mais um Drops de Churrasco, pra equilibrar o corpo e a alma, o verdadeiro alinhamento e balanceamento da mente. Ou não. Vamos, pois, aos assuntos da semana:

O Regime
Esse papo de carroceria todo era só pra ilustrar ao nobre leitor que este que vos escreve não se encontra na mais esbelta das formas físicas possíveis, ou sequer imagináveis. Os anos de cerveja, picanha e outras ilegalidades alimentícias fizeram desta surrada carcaça praticamente um desproporcinoal repositório de órgãos, bastante aquém daquilo que podemos compreender pelo nome de gianechinne, seja lá como se escreve o sobrenome do galã.
Diante dos fatos, fui compelido pela minha linda e agradável companheira a entrar num tal de regime, condição à qual não havia me submetido nos ultimos 35 anos, ou seja: todos. Uma vez concretizado o acordo, bastava escolher qual dieta seguir. A dieta da Lua? Da sopa? Do mar, da deusa, da abobrinha, da marília pera? Não, caro leitor.. Econtrei uma tal Dieta da Carne, que consiste em, basicamente, comer carne, e apenas carne, em todas as refeições durante algum período. Isso me soa bastante sedutor, não acha? Escolhida a dieta, vamos adiante.
Desde hoje de manhã, estou seguindo a tal dieta. Até o momento, duvido que eu tenha perdido um único grama, mas estou registrando cada sentimento, cada emoção e cada proteína dessa maluquice, para que você não perca nada nessa verdadeira derrocada a que se submeteu este que vos escreve. No próximo post, entraremos mais a fundo nesta questão vital. Peço ao mais devoto dos leitores que acenda uma vela pela minha alma, e que eu ainda tenha forças para apertar as teclas deste eletrônico aparato, porque lhes digo que a dieta começou no almoço de hoje, e já começou mal. Aguardem!

A volta dos mortos-vivos
Aquele que achava que este blog encontrava-se putrefato, morto, enterrado, velado e entregue para estudos em faculdade de segunda divisão, enganou-se. Estamos completando aqui o segundo post do mês de agosto, o que prova, sem quadro no fantástico e sem exame de DNA, que sim, caro blog: eu sou seu pai. E já que a vida é dura, o bom filho à casa torna e toma que o filho é teu, segura essa bomba aqui que eu vou te provar com quanto bacon se entope uma coronária: Caro leitor, nos próximos posts, eu vou lhe provar como um blogueiro que escreve sobre churrasco é capaz de ser imbecil, louco e inconsequente empreeendedor, e vamos juntos conhecer o último grito quando o assunto é viver, literalmente, de churrasco. Vamos, eu e você, sucumbirmos aos sunstuosos, presunçosos e matrapilhos planos do Gato na Grelha para conquistar o mundo, 24 territórios ou destruir os exércitos brancos. Aguarda que eu já te conto, parceiro.

Receitas dos leitores
Eu me comunico o tempo todo com leitores do blog. Largando o sapatão e o colarinho largo de lado, esse é o maior bônus que esse blog me dá. Já fiz amigos aqui em sp, amigos em minas, no rio, paraná, enfim.. Um monte de churrasqueiros ou amantes das carnes e afins que me enviam emails, e através da troca deles acabamos descobrindo que somos todos o mesmo bando de marmanjos iguaizinhos uns aos outros: comilões, beberrões, falastrões e fanfarrões. Entre confissões, reclamações e afins, acabamos trocando receitas.
Esse hábito acabou por me proporcionar um verdadeiro arsenal de receitas de leitores. Logo nas primeiras, descobri que não tenho condições de preparar todas elas pra depois escrever sobre.. Então, decidi que agora vou publicar as pérolas que vocês, os caros leitores me escrevem, da maneira como me escrevem. Portanto, se tu queres publicar suas receitas aqui nesta espelunca, você pode imprimir suas melhores, ou piores, idéias levianamente nas costas do papel de pão, com a impressora no modo econômico e sem usar corretor automático, que eu publico aqui com o seu nome, seu endereço, seu cpf e a sua declaração de imposto de renda [/cd da receita na santa ifigenia feelings].
E o cara que vai estrear essa série é uma figura que eu conheci justamente assim: ele me mandou um email, eu respondi, trocamos figurinhas e quando percebi, eu tinha ganhado um amigo chamado Murta. Um camarada com um nome de maluco, mas com um coraçãozinho de frango menino, que é o único cara cuja esposa é capaz de ter o MurtaDela, com o perdão do péssimo trocadilho.

Ficando por aqui, assim ficamos. Este drops não tem charada, não tem mistério e não tem churumela: é direto e reto. Estamos em processo de emagrecimento, termos novidades e sabemos que o Murta tem receita de responsa a caminho. Aguarde e verá :-)

Drops de churrasco Ed. 11 - O retorno

Eu sempre fui um cara do contra. Se me mandavam ir pra direita, eu ia pra esquerda. Se me mandavam descer, eu subia. Se me mandavam fazer cocô na casa do pedrinho, eu fazia mesmo era em casa, e sem essa de perfuminho, porque gente que honra as calças faz cocô com cheiro de cocô, sem essa palhaçada de perfuminho, lavanda e flores do campo. Na verdade, eu nem sei porque chegamos a esse assunto de cocô, mas nesse blog as coisas acontecem assim mesmo. O assunto nos escapa entre os dedos, quase como no papel higiênico furado por infortúnio do destino. Antes que entremos em assuntos mais tenebrosos como esse de destino e papel higiênico, caros leitores, eu lembrei. Ia este escriba dizendo ser do contra. Ok. Aí o mais carinhoso e prestativo dos leitores poeticamente pensara: "desde setembro sem postar nada, sem receita e sem churrasco, eu atesto, esse é um blogueiro que morreu. Com toda a certeza, algum mal lhe abateu, seja guerra nuclear, queda de avião ou micose no pé, este que escrevia, já não mais escreverá".

Eu, dentro daquele lance de ser do contra e tal, cá estou dando a cara pra bater, o osso pra roer e um carro velho pra vender, provando que, ao contrário da torcida de muitos e do receio de poucos, estou vivo, alive and kicking como nunca estivera antes, seja lá qual for a razão de estar vivo e chutando. O fato é: chuto, logo existo.

O que aconteceu, em linhas rápidas e deixando claro que não pretendo me alongar na minha vida pessoal, é que no ano passado eu me separei, fiquei sem casa e sem churrasqueira, e passei uns meses morando com a minha avó, que os leitores costumazes desta espelunca já sabem ser uma verdadeira nonna italiana, daquelas que não deixa homem nenhum fazer nada na cozinha dela a não ser buscar água ou levar o prato depois do almoço. Logo, passei meses sem churrasqueira e sem cozinha. E sem ter como escrever nada que valesse a pena aqui no blog.

Por isso, ficamos alguns meses com a programação meio esquisita, fora de sintonia, dando fantasma e um monte de chiado. Pior que tv aberta no carnaval.

Finalizando esta novela, o fato é que agora eu tenho novamente uma casa e uma cozinha, e pude voltar a praticar as já conhecidas estripolias e fanfarrices gastronômicas, tão calorosamente digeridas pelos nossos inoxidáveis leitores.

Ainda no quesito do inoxidável, agradeço pessoalmente com beijo, abraço e aperto de mão a cada um dos leitores que se preocuparam com a minha integridade física, mental ou, sei lá, espiritual durante o período de vacas magras aqui do blog. Muito obrigado. Fui atropelado por jamantas, passei por avalanches de neve e cruzei o saara sem uma única cerveja gelada, mas agora está tudo bem.

Agora, rapazeada, parafraseando o gênio que inventou que camarão que dorme a onda leva, abre bem esse olho, vai grudando o bombril na antena, que daqui pra frente o que vem é patifaria da grande, com mesma falta de qualidade, clareza e honestidade que sempre coloquei em cada uma das mal escritas linhas desta espelunca. Boteco aberto novamente, galera!

E provando que quem é vivo sempre aparece, já deixo aqui mais um daqueles desafios que fazem retorcer os neurônios do mais genial dos leitores: a nossa charada da próxima receita.

Pra quem é novo por aqui, ou esqueceu como o sistema é duro e embrutece a alma, a coisa funciona assim: eu dou 3 dicas sobre a próxima receita, e você, nobre leitor, perde o sono, os cabelos e um milhão de reais tentando adivinhar. O box de comentários está aí pra você provar a magnitude do seu QI.

Vamos a elas:

  1. Uma comida dentro da outra;
  2. O masculino é muito frutinha;
  3. Raimunda.
Boa sorte, vamos ver quem consegue desvendar esse mistério.

Drops de Churrasco - Ed. 10

Um salve aí para o mais saudoso dos leitores! Pois é, caros amigos, a vida anda mesmo judiando deste velho e maltrapilho escriba. Vida loka, já diria o motoboy. E já começamos logo com uma torta na cara, segura que essa vem quente.

Num dos últimos posts escritos nesta espelunca, encontrava-me eu respondendo pelo status de semi-deschurrasqueirado, aquele que está quase sem uma churrasqueira. Pois é, mas quando você acha que o bicho vai pegar, o bicho vai comer e é o bicho, é o bicho, vai te devorar, crocodilo eu sou [/gerasamba], lá vem o bicho e PAU: te pega mesmo. Dentro daquele conceito louco que diz que se ficar o bicho come, se correr o bicho pega, economize tempo e dinheiro e pule logo dentro da boca do bicho. Creio que o leitor padrão deste blog, que responde por um Q.I. sempre superior a 100, queima seus neurônios mas não entende bulhufas do que eu tento dizer aqui. E essa é a tonica da parada por aqui: eu escrevo desgovernadamente, ninguém entende nada e no final a gente dá risada. Porque, afinal, quem ri por último ri melhor. Resumindo: se antes eu era um semi-deschurrasqueirado, agora estou completamente deschurrasqueirado. Não tenho mais aonde deitar o meu gato, sou praticamente um sem-terra das churrasqueiras. Portanto, peço ao nobre leitor que entenda que passo por momentos da mais absoluta abstinência, e diante de tais fatos, faremos aqui, neste blog, uma larga sessão de receitas de panela, que eu ainda me reservo o direito de manusear. Agradecido e vamos à próxima.


Ando meio cabreiro com uma situação. Todos os leitores aqui sabem que dentro de uma caixa de cerveja, encontramos sempre 12 pequenos invólucros repletos da mais absoluta alegria e sapiência. Os leitores que não sabem, deveriam saber. 12 latas numa caixa de cerveja é um número cósmico, que só serve pra nos confundir na hora de calcular o preço da caixa. Já percebeu que você sabe que a Brahma custa R$1,45, mas não sabe o quanto custa a caixa? Então, faz parte da magia. Se tivessem 10 cervejas, tava fácil, mas os caras colocam 12. Só que eu tenho sentido uma pisada na bola e meldels, um pisão nas bolas deve ser extremamente doloroso, de forma que  curiosamente as últimas caixas de Itaipava que tenho comprado em diferentes supermercados do Seu Abílio, o Tio Bilhão, têm vindo com uma das latinhas furada. Isso mesmo. Não sei se a Itaipava tá querendo economizar, se o Tio Bilhão tá querendo me fazer beber menos, mas esse é o fato: comprei, nas últimas semanas, diferentes caixas de cerveja Itaipava em diferentes supermercados do Tio Bilhão e, invariavelmente, uma lata estava vazia. A maior pegadinha do malandro que poderia existir. De deixar o ivo holanda no chinelo. O fato me injuriou, e escrevi o ocorrido para o site da Itaipava. Há mais de uma semana, sem sucesso. Gente, eu nem quero meu dinheiro de volta, nem quero cerveja pra me ressarcir. Só quero ter a certeza de que vou comprar uma caixa de cervejas e levar as 12 latinhas pra casa. Cheias.

Aqui nesse blog a gente já causou chachota naqueles caras que fizeram picanha com sorvete, lembra? Pois é, atiramos no calabouço a apresentadora matinal plastificada, que serviu farofa gelada com maçã e bacon, e costumamos mesmo apontar o dedo na cara de gente que se esquece que a comida serve mesmo é pra comer, e se eu quer ver obra de arte eu vou mo museu, mas.... dessa vez, rapazeada se superou. Extrapolou os limites, surpreendeu, já diria a propaganda do banco. Sente o drama. Ao mais desprevenido dos leitores, eu aviso: pra ler as palavras que vem por aí, é preciso ser forte. Strong, macho man. Forte como um cavalo. Isso mesmo, porque o lance aqui é do cavalo, e quando falamos de comida, se vem do cavalo, ou é bosta, ou vai dar bosta. Mas o lance aqui é tão ruim, que recomendo que fique na esperança de ser bosta. Porque, infelizmente, não é. Deu bosta.
A questão é que lá na Nova Zelândia, onde batem alegremente as ondas da oceania, algum cabra da peste decidiu ordenhar o cavalo, e percebeu a égua dá leite e o cavalo dá coisa muito pior, e não contente em fazer um papelão desse, ainda recolheu o produto extraído do pocotó, lavou as mãos (espero eu) e fez um milk-shake. Isso mesmo: não mais leite no milk-shake dos neozelandeses, a brincadeira agora é filhote de cavalo. Veja com seus próprios olhos.

Por fim, voltamos com toda a fanfarrice e alegria que nos motiva com mais uma charada. Quero ver quem vai desvendar os mistérios da nossa próxima receita aqui no DGG. A primeira dica tá fácil.

  • É receita de panela. Mas eu faço mezzo panela / mezzo churraca;
  • Keep Walking, Johnny Walker;
  • Muitos ingredientes. Muitos.
Hasta la vista, babe, já diria o exterminador. Ou o amigo dele, eu não vi o filme.

Drops de Churrasco - Ed. 9

Hoje me dei conta de que o último post gerou, até o momento, 138 comentários. Além de me dar uma sensação de satisfação muito bacana, o fato me leva, mais uma vez, à conclusão de que, nesta espelunca, os comentários valem mais do que os posts. Me leva também à conclusão de que os ilustres, letrados e lustrosos leitores deste blog andam produzindo muito mais conteúdo que eu. E, como conclusão pouca é bobagem, brilhantemente concluo aqui que, definitivamente, preciso melhorar a frequencia de publicação no blog. Porém, como posso concluir, os sapientes leitores aqui concluirão que não abandonei o blog: apenas estou trabalhando no comércio na época de natal. O couro tá comendo, a coisa tá fedendo e o bicho tá pegando. Mas essa semana eu vou surpreender todos vocês: vou publicar dois posts até o natal. Este e mais um outro. Vai contando.

E já que este é um deles, vem comigo nessa longa estrada da vida, que tem um drops de churrasco aqui prontinho querendo sair da minha cabeça oca direto pras linhas desse mal-falado blog.

Prejuízo à vista
E, já que estamos começando, vamos começar mal. Começamos falando de prejuízo. Já tomaste um prejuízo? Preju é quando o dinheiro que deveria estar na sua carteira, na sua conta bancária ou no seu colchão sai de tal local inerente à sua vontade. É a representação mais clara e possível do "perdeu playboy". E o que mais tem acontecido com o preço da carne nesse final de ano é perdeu playboy. O preço da carne anda muito, muito alto. Ontem mesmo vi uma peça de fraldinha custando 39,90/Kg, quando antes não passava de 18. Uma picanha comum tem custado mais de R$65,00/kg. Ou seja: não anda sendo um bom negócio comprar carne bovina. E porque isso acontece? Sinceramente: não sei. Mas ouvi uma coisa essa semana que me deixou de orelha em pé. O açougueiro do pão de açucar me contou que os frigoríficos tiram muita carne do mercado nessa época de propósito, em função da maior procura pelas outras carnes, fazendo com que o preço suba absurdamente, mantendo o faturamento em dia mesmo vendendo menos. Será que isso procede? Não sei se esse papo é verdade, mas na última semana, comprei cordeiro e salmão pagando menos que carne de segunda. Atenção, senhor dono do boi: tenha piedade dos bolsos destes pobres churrasqueiros!

Moço, tem uma vaca no seu telhado
E eis que ao longo da semana passada aconteceu um acidente no qual eu adoraria estar envolvido. Com o preço da carne nas alturas, um cidadão de Ipatinga MG, teve a singular oportunidade de ter uma vaca caindo do céu. Diretamente no telhado da sua casa. A vaca tava ali no barranco, comendo capim, abanando mosca, peidando e detonando a camada de ozônio, quando pisou em falso e catapimba: rolou barranco abaixo até cair no telhado da casa do cidadão. Eu não chamava nem o bombeiro, mandava logo uma brasa debaixo da mimosa. Ia ser uma fanfarrice buscar a carne do churrasco de escada. Amigô, se cair aqui em casa, vira festa. Veja com seus próprios olhos.

Promoção compre e perca
E, já que estamos falando de coisa errada, seja com preço alto de sacanagem, seja de vaca rolando barranco, vamos falar de uma determinada "promoção" que tá rolando por aí. Uma churrascaria que cobra a bagatela de R$85,00 por pessoa no rodízio, resolveu sacanear duas vezes os seus pobres consumidores. Sim, sacanear duas vezes, porque eu acho uma verdadeira safadeza cobrar R$85,00 por pessoa nun rodízio, fora as bebidas. Enfim, o gênio do marketing resolveu colocar num desses sites de compra coletiva, a benevolência de vender o seu rodízio a R$10,00. Até aí tudo bem, não fosse o fato de que a benevolência só seria válida, caso o comprador estivesse acompanhado de outra pessoa... pagando R$85,00. Ou seja: você economiza setenta e cinco reais, e continua levando um prejuízo. Bacana, né? É o tipo da promoção oba, tou fora!. A dica foi do leitor Markito Mesquita, via twitter. Valeu, broda!
O link é esse aqui.

O que é, o que é?
E, se aqui tem drops de churrasco, tem que ter também o nosso já conhecido "teaser". Uma charada metida a besta, na realidade. Pra quem tá chegando agora, nós, eu e os leitores do blog nos juntamos numa grande alegria, onde eu dou 3 pistas sobre o próximo post, tentando ludibriar os leitores, que sempre mostram toda a sua volumosa intelectualidade e rapidamente desvendam o mistério, acabando imediatamente com a minha graça. Pois hoje tento, mais uma vez, enrolar-vos com 3 pistas que mostrarão qual a próxima receita desse blog. Vamos a elas:

  1. É o grande, do jeito do pequeno;
  2. Faz bolha;
  3. Destruidor de relações.
Quero ver se dessa vez algum espertinho vai conseguir.

Drops de Churrasco - Ed. 8

Lá vamos nós com mais uma edição e... tira essa teia de aranha pra lá!!!!
Pois é, depois de um tempo chafurdado nas catacumbas do esquecimento, eis que o blogueiro reaparece, coberto de poeira e mofo, com icterícia até no céu da boca. Passei tanto tempo nas catacumbas, que o mais desconfiado leitor já deve estar sugerindo até um teste de carbono 14. Mas agora estou de volta e explico. Basicamente, estou fechando a minha empresa pra trabalhar com uma coisa muito legal, o que me fez correr contra o tempo pra entregar todos os projetos que estavam em andamento e não deixar ninguém na mão, e depois precisei de uns dias de descanso, porque o trampo novo vai ser pauleira. Com isso, faltou-me o tempo e a inspiração necessários pra colocar a casa em ordem aqui. Agradecido pela compreensão, bora pra frente que o drops, dessa vez, é cheio de novidades.

A entrevista
Alguns aqui souberam, via comentários, que dei uma entrevista para O Globo, falando sobre churrasco de apartamento. A jornalista encontrou a série Especial Churrasqueiras que escrevi aqui e entrou em contato. Falei o que penso, da maneira besta que penso, e a jornalista publicou! Algumas pérolas que julgo impublicáveis como a teoria de que, a cada vez que ligamos uma churrasqueira elétrica, apagamos um bairro no Paraguay, foram na íntegra pra matéria. Outra foi aquela de que a fumaça que a sua churrasqueira produz é inversamente proporcional ao humor dos vizinhos dos andares superiores também recheou a matéria. Muito bacana, mas acho incrível como tem gente séria que ainda presta atenção nas abobrinhas que a gente fala. Os comentários, lá nO Globo, são um show à parte. Não pela camaradagem que vemos aqui, mas pela agressividade gratuita. Vista a sua luva de boxe e vai lá ver. É necessário ser assinante do globo, ou fazer um cadastrinho rápido.

Aji-sal
Temos aqui um assunto que já estava preso na minha garganta há muito, muito tempo. O tal Aji-sal. Se você tá boiando na maionese e não sabe do que estamos falando, o Aji-sal é um sal pra churrasco que custa mais do que o triplo do sal normal, e vem cheio do tal glutamato monossódico, que serve pra realçar o sabor das carnes. Funciona assim: você compra carne ruim, e enche de aji-sal para aquele treco pegar gosto de alguma coisa. Só que a carne que você comprou é xumbrega, mas o sal é de patrão. Não seria mais adequado comprar uma carne decente e um sal barato? Bom, dia desses ganhei 1kg do tal aji-sal do meu sempre solícito sogro, e decidi experimentar. Taquei numa picanha e mandei pra churraca. A picanha ficou com gosto de... ajinomoto. Diacho, se eu quisesse ajinomoto, fazia um arroz, e não uma picanha. Alguém aí tem qualquer experiência com esse produto, sabe se ele pode ficar bom em alguma coisa?
Ah, quer saber porque isso estava entalado na minha garganta? Porque a ajinomoto é cliente de um cliente da minha ex-empresa, e eu não queria pisar no calo dos caras e causar bilhões de dólares em prejuízo, mortes e sofrimentos. Mas como a minha empresa acaba de virar pó, eu posso declarar todo o meu amor a um produto caro e que serve pra estragar comida boa. Valeu Aji-sal!

Anonimus Gourmet
Conheçam uma verdadeira pérola da TV brasileira. A mais pura e verdadeira prova de que tem gente cheia de talento na televisão brasileira. E sem precisar de passarinho de borracha, silicone, botox nem escova definitiva. É o verdadeiro entretenimento-raíz.
O Anonimus Gourmet foi dica de algum leitor aqui do blog, que infelizmente não me lembro ao certo quem foi. Trata-se de um programa de televisão, onde dois distintos senhores ligam uma câmera de televisão e começam a churrasquear, manuseando uma bela costela, um carré e uma paleta de cordeiro numa legítima parrilera argentina. Só aqui já temos pano pra uma boa babada, não? Mas a mágica do programa não tá só aí. A capacidade de interação dos dois com a câmera é tão grande, que dá a impressão que eles esquecem que a câmera está lá. Literalmente. Em diversos momentos, os dois param de falar pra comer. Dane-se o programa, a costela tá pronta. Uma fanfarrice. Detalhe pro momento em que eles param pro comercial, e quando volta a peça de carne quase sumiu. Uma prova de que toda a equipe está fazendo a filmagem com as mãos sujas de carne. Divirtam-se e babem muito!

A tradicional charada
Ah, olha lá os publicitários e suas máquinas malucas, trazendo mais um teaser pra animar nossos corações. Como os leitores desse blog são pessoas astutas e providas da mais alta capacidade intelectual quando o assunto é churrasco, decidi tentar mais uma, vamos ver se vocês conseguem identificar, com as pistas abaixo, qual será a receita do próximo post:


  1. Verde na alma, bacon no corpo;
  2. Deus não deu à cobra;
  3. Onkel Helmut recomenda.


Quero ver quem é malaco pra descobrir essa. Valendo um washington olivetto pra chamar de seu!

Drops de Churrasco - Ed. 7

E se assunto é promoção, cá estamos nós com mais uma promovida edição do seu informativo eventual de churrasco, aquele que não informa e também não sai da grelha [/chacrinha], o Drops de Churrasco.

Promoção aqui
Promoção bacana tem sido essa da Bragantina. Na real, nem é uma promoção em si, é um sorteio, onde um iluminado leitor desta pocilga vai levar linguiça e ainda ficar feliz. Não sabe do que estou falando? Leia o post anterior!
Pois foi muito bacana ver a animação da leitorada, todo mundo ouriçado torcendo pra sorte bater à sua porta, dilacerando a reputação de virilidade deste blog. No feriado que infelizmente se foi, o leitor Ricardo não se fez de rogado: se a linguiça não vai até ele; ele vai até a linguiça. Assim fez, visitou Bragança Paulista e ainda mandou fotos! Achei bem legal a loja da La Bragantina, vou acabar fazendo uma visita também! Pra quem ainda não participou, basta deixar seu nome e e-mail no box de newsletter, na lateral do blog. No dia 15 deste mês, utilizaremos métodos tão lúdicos quanto lisérgicos para sortear dois kits de 7kg de linguiças especiais.

Promoção acolá
E, já que estamos falando de sorteios, concursos e afins, aproveito antes que o mais empolgado leitor dirija esse esqueleto guerreiro até o bingo clandestino mais próximo e informo que não é só aqui no Gato na Grelha que tem concurso comendo solto, só esperando a sua nobre participação. Adoro o departamento de marketing, que faz gente como a Tramontina criar um site maneiro só pra falar de churrasco, e participando da coisa toda você ainda pode ganhar um prêmio sensacional, que vai no peito e na alma de qualquer churrasqueiro: Um Super Kit Tramontina Churrasco e 300 reais pra você gastar num churrasco!!! Amigo leitor, pensa comigo: já leu o post onde eu fiz um churrasco pra 40 pessoas com $175? Pois então, qualquer um pode fazer um churrasco com pouco dinheiro. Agora pensa comigo, só mais uma vez: O que dá pra fazer com 300 mangos free num churrascão? Vixe, eu fazia até chover! Bom, se animou? Só clicar e participar! Boa sorte, se você ganhar, eu estou convidado a participar do churrasco de 300 pratas. E tenho dito!

Picanha com gorgonzola e parmesão
Definitivamente, eu não sou um adepto de churrasco muito cheio de pererecos. Dias atrás, toca meu telefone. Era o grande amigo Daninho, que estava em Cuiabá experimentando uma picanha ao gorgonzola e parmesão. O cara babava de tal modo ao telefone, que fiquei altamente tentado a experimentar a receita. Lancei mão de um pedaço de picanha, um pouco de gorgonzola, queijo ralado e lá vamos nós pra churrasqueira. Como essa receita não tem foto e nem vai virar post, aproveita aí pra anotar o procedimento, porque eu não vou voltar mais nesse assunto: Amassa o gorgonza com um garfo e um pouco de azeite e guarda isso aí. Corta a picanha em bifes e vamos à churraca. Deite o bife e jogue sal grosso no lado de cima. Quando achar que já assou o lado oposto, vire e não ponha mais sal: ponha gorgonzola. Vais precisar de alguma destreza com os instrumentos para conseguir passar, mas confio que fez a lição de coordenação motora no jardim I e vai conseguir. Polvilhe com queijo ralado e deixe lá. Quando começar a derreter o queijo, corte e coma. O veredito foi unânime: é bom, muito bom. Porém.... não precisa. Sacou? Fica legal, saborzinho gourmet (e a gente desconfia dessa gente), mas não melhora em nada a picanha. Não é uma experiência melhor do que comer a picanha temperada com sal, ou com alho. Ou seja: faça, não vai se arrepender. Mas também não vai achar o melhor rango do mundo.

Teaser da vez
E sobre o próximo post, eu curti tanto aquele papo de teaser, que vou te chamar aqui pra brincar de publicitário. Vamos, eu e você junto com o síndico e a tia Léia na W/Brasil? Ah, então vai lá fazer cocô na casa do pedrinho, que eu fico aqui no faturation ficando bamboocha. ADORO a genialidade desses caras. E como eu quero muito ser publicitário quando eu crescer, deixo aqui o já tradicional teaser, e quero ver se essa tua astúcia é isso tudo, esse poço da mais pura e límpida perspicácia que não tem cheiro e não solta as tiras. Tá pronto para desvendar o mistério da gororoba?
Sente o drama: minhoca toma leite pela raiz, dona mimosa quando abre a janela molha o peixe e macaco gosta mesmo é de batata. E quero ver se tu é malandro pra desvendar essa!

Drops de Churrasco - Ed. 6

Como bem diria o intrépido herói chapolim colorado, sigam-me os bons em mais uma versão do seu periódico churrasquístico, criado exatamente para distrair essa sua mente lépida em mais um dia cinza, nublado e batendo índices olímpicos de poluição. Aí o mais distante leitor imediatamente retruca: Mas qual nada, amigo blogueiro, que piada! Se escreves sob a névoa da fuligem do caminhão, saiba que de minha janela observo um tuiuiú, dois suricatos e um berbigão. No que o blogueiro, como num repente emenda: Amigo leitor, amante da brasa e do calor, churrasqueiro de Bagé, se tua cidade não é poluída, tenho certeza de que tua mente o é.

E assim vamos adiante, mostrando que nem só de carne e carvão vive um churrasqueiro. A gente também entede de rima ruim.

Picanha com sorvete
E por falar em ruim, te prepara que essa receita é simplesmente de embrulhar o estômago. Sabe aquela história de que a primeira impressão é a que fica? Pois é, o cidadão em questão começou mal, e conseguiu terminar ainda pior. Sente o drama:
Minha esposa hoje me acordou, dizendo que havia recebido um spam de um tal site de churrasco. Pô, spam é mancada, mas fiquei curioso, peguei o computador e comecei a navegar. Nada de muito especial, mas bastante didático, vídeos bem feitinhos e tal, até que... De repente eu me deparo com uma daquelas lambanças gastronômicas tão bizarras, mas tão bizarras, que eu perdi o apetite. Coisa de gente grande, de deixar a farofa de bacon com maçã da ana maria braga parecer normal. Tudo começou com uma picanha. O camarada fatiou a picanha, colocou na grelha com sal grosso, virou, tirou no ponto certo e picotou. Pronto, pensei eu, agora é só comer. Que nada, o nosso querido "gourmet" achou que ainda podia ficar melhor e inventou a "picanha com sorvete". Veja a foto ao lado e tire suas próprias conclusões. Não vou dar o link e nem o nome do cidadão que estragou uma picanha e uma taça de sorvete. Use o google, você não vai errar. Pra fazer uma lambança dessas, só tem um.


Carvão São José é 10!
Gosto muito de empresa séria, e quando me deparo com alguém que preste um serviço bacana, não posso deixar de falar aqui.
Semanas atrás, comprei um saco de 4kg de carvão São José pra receber uma galerinha em casa.
Ao virar o saco de carvão dentro da minha churraca, ouço um barulhão seco, "POW". Gente, carvão não faz pow, certo? Pois é, no meio do carvão, havia um pedaço considerável de tijolo. Fiquei bastante decepcionado, pois num saco de 4Kg, havia um tijolo de 1Kg. Guardei a embalagem e o tijolo, imaginando a chateação que teria posteriormente com suporte, 0800 e outras mazelas do atendimento ao consumidor neste país lindo de gente honesta.
Aí começa uma verdadeira saga do atendimento, um épico do suporte, orgulho do PROCON.
Precisamente às 11:47 do dia 30 de julho, enviei um e-mail ao site deles, sem me apresentar como blogueiro nem nada. Apenas relatando o acontecido. Antes que eu pudesse dizer Paranapiacaba não tem otorrinolaringologista, e sei lá porque eu diria isso, meu e-mail foi respondido às 12:17. E não era nenhuma respostinha automática, não. Era a solução do problema, sem delongas, sem xurumelas. Mais rápida que um 747, a atendente Vanessa, o Ayrton Senna do churrasco, me solicitava o endereço de casa e explicava rapidamente que o tijolo pode se desprender das paredes do forno, enfim. Às 12:27, enviei o endereço, agradeci a explicação e fiquei feliz com os dois sacos de 4kg de carvão que me foram ofertados pela atendente.
Fui almoçar. Ao voltar da esbórnia alimentícia a que me submeti, recebo mais um e-mail da eficiente Vanessa, o Usain Bolt das carvoarias, enviado às 14:46, me perguntando se haveria alguém em casa, pois eles gostariam de realizar a entrega ainda naquele dia. Nesse momento comecei a procurar o ET no meu guarda-roupa, porque não existe atendimento como esse neste planeta. Cadê a musiquinha? Porque não questionaram nada? Não perguntaram nem o tamanho do tijolo? Nem meu CPF, RG, tamanho do sapato, nada??? Esquisito....
Enquanto me questionava porque diabos não havia mafagafinhos salvaguardados em araçariguama, eis que o veloz motorista do Carvão São José posiciona o MIG 29 no estacionamento de visitantes do meu prédio e me entrega 8Kg do mais puro e belo carvão, precisamente às 15:30. Ou seja: em menos de 4 horas, meu problema foi solucionado com uma eficiência inacreditável. Por isso estas palavras são o meu mais sincero agradecimento ao carvão mais rápido do oeste: Carvão São José, muito obrigado!


O que vem por aí?
Tenho várias receitas maneiras aqui na manga, pena que não tenho como publicar tudo de uma vez. Num dia de fúria, mandei pra churraca 5,5kg de costelão. Só que convidei apenas 6 pessoas para apreciar tal iguaria, que sobrou aos montes. No dia seguinte, foi transformada numa maravilhosa Vaca Atolada. Não sabe do que se trata? Olhe a foto à sua esquerda e aguarde a receita, amigo.
Já comeu frango de televisão de cachorro? Aquele, que fica na padaria, rodando no forno engordurado, que parece nojento, mas todo mundo come? Pois é, inventei uma traquitana (mais uma gambiarra.. não sei como a minha esposa ainda me suporta), para que possamos realizar tal experimento na nossa própria cozinha. Tenho fotos e tudo mais!
Semana que vem, teremos uma promoção maneiríssima aqui no blog. Pode começar a aquecer esse cabeção aí, que o prêmio é muito bom (sim, o prêmio é de comer), mas você vai ter que gastar muito neurônio para colocar os seus dentes no prêmio que vamos dar. Aliás, não é apenas um prêmio. Serão 3 felizes ganhadores, fiquem atentos!!

Drops de Churrasco - Ed. 5

E por aqui seguimos nós, eu aqui e você aí, trancados num escritório nesta sexta-feira de sol, curtindo cada pixel do monitor, adorando cada célula deste excel que Deus nos deu, e, no meu caso, mastigando linhas e mais linhas de programação. Adoro isso, passar o dia lendo coisas como "?php echo $this->GetSkinUrl('..." realmente é uma rotinha engrandecedora, faz bem pro corpo e pra alma, deixa a pele mais bonita e os cabelos mais sedosos. Enfim, trabalho é trabalho, cada um tem o seu, cada qual com as suas dificuldades, mas todos aqui temos que concordar com uma única e inabalável verdade: num dia lindo como este, tudo o que a gente gostaria era de sair correndo pelado pelo mundo vestido de Super 15, mas.. como correr pelado e vestido ao mesmo tempo? largar o esqueleto sob o sol e esvaziar a mente, tal e qual a lagartixa, que perde o rabo mas não perde a compostura...

Isso me lembrou de uma expressão genial, que ouvi de um amigo de infância (sim, eu tenho váááários amigos da tenra idade, isso é bem legal). O lance é o seguinte: sabe aqueles dias que a cabeça da gente simplesmente não funciona, o corpo não anda e a alma não aparece nem em centro espírita? Isso costuma acontecer nos pré-feriados, ou pós-esbórnia, a gente sabe disso. Pois é, a expressão diz que nestes dias a gente trabalha em "Modo de segurança". Quem já pilotou um computador com windows na vida sabe bem o que é isso, né? É assim, o sistema carrega, o windows funciona, mas só no basicão. Não abre mais do que dois aplicativos de uma vez, não entra em rede, não mostra nem papel de parede. Sem muito esforço, sem fadiga. Do jeito que a gente gosta, economizando energia.

Esse papo de trabalho em lembrou de uma cena surreal, que presenciei dia desses. Perto de onde moro tem uma casa de comida árabe chamada "Esfiha Chic". A comida lá é bem gostosa, mas não é chic, não. E o atendimento, bem... o atendimento é um show à parte. Estava eu ali, aguardando o pedido número 00003422 sair pela janelinha, quando de repente fui abordado pela garçonete. Vai me oferecer um refrigerante, imaginei eu. Ledo engano. A garota abaixa-se ao balcão e saca um porquinho, escrito "Maria". Sim, um porquinho, daqueles de cofrinho de criança. Na sequencia, vem o pedido: "Moço, ajuda a Maria a voltar pra Pernambuco?". Maria era ela, o crachá denunciava. E eu não tenho muita compaixão com gente que fala de si próprio usando a terceira pessoa. Pensei comigo: "Maria, você não é o Pelé pra se chamar de Edson e você voltar pra Pernambuco não é um problema meu". Pensei tudo isso, mas delicado como um parafuso de trator, disse a ela que não, não a ajudaria. Ah, mas Maria não conseguia entender porque eu não queria colocar a minha moeda no cofrinho dela. Segue o diálogo:
Maria - Mas moço, eu te servi tão bem...
Daniel - Ok, mas pra isso eu estou pagando 10%.
Maria - Mas eu tenho que juntar um dinheirinho pra voltar pra Pernambuco..
Daniel - Boa, continue se esforçando, outras pessoas vão pagar 10% e você vai conseguir.
Maria - Po, moço, o senhor vai ser ruim assim comigo?
Daniel - Maria, se eu fosse teu chefe você tava na rua, minha querida.
Maria - Ô, moooooçoooo......
Enfim, eu não gosto de ser mal-educado com ninguém, e realmente não sou. Mas tem gente que merece, viu. Ah, se alguém se comoveu com a história da Maria, basta dar um pulinho na Esfiha Chic da Avenida Jabaquara, perto do metrô Santa Cruz. Recomendo a esfiha de queijo e o refrigerante de máquina.

Acho muito legal como as empresas tem procurado fazer o seu papel nas mídias sociais. Algumas acertam bem a mão, outras metem os pés pelas mãos. Mas o bom disso é que sempre tem alguma empresa sorteando alguma coisa, e todo mundo gosta de ganhar um agrado, né? Tá lá o Caio Racca que não nos deixa mentir, feliz e faceiro com o seu avental da Maturatta. Pois eu também decidi me aventurar e pleitear algum brinde nessa internetona sem fim. Entrei no twitter do azeite Borges e os caras estavam premiando com um Kit Borges as 5 receitas mais votadas no facebook deles. Enviei a minha do salmão no forno, que fica bem gostosa, diga-se de passagem. E vai azeite, e bastante. O lance é o seguinte: eu não sei exatamente o que eles tem dentro desse Kit Borges, mas se eu ganhar, divido aqui com a galera. Bom, pra quem quiser me ajudar nessa empreitada, basta clicar no botão "curtir" que tem na página da receita. Clica aqui, ó.

E, por fim, falemos de receitas. Tenho algumas novidades, e nesta semana confesso que estou até indeciso sobre o que devo postar no blog. Queria a ajuda de vocês. Uma das opções é uma receita excelente de um leitor, uma tainha na brasa com vinagrete que deve ser uma delícia. A segunda opção é  uma receita de um catchup que eu fiz em casa. Ficou realmente muito, muito bom, perfeito para comer com aquel bom e velho sanduíche-iche. Bom, de deixar o tio Heinz no chinelo, sem brincadeira. Condimentos feitos com ingredientes frescos, sem conservantes e acidulantes e outros "antes" fica sempre muito bom. A terceira opção é uma costelinha de porco diferente, com colorau e limão, muito show. E a quarta, por fim, é a receita de kibe cru, que é muito gostoso, também. Vocês decidem, podem expressar suas opiniões pelos comentários, podem me acionar via e-mail, via twitter, sinal de fumaça e, quem quiser, pode mandar um caminhão de skol pra casa que a gente não acha ruim, não.

Drops de Churrasco - Ed. 4

A copa acabou, a vuvuzela miou, a Espanha ganhou. E agora, José? E agora você? E agora lá vamos nós, voltando à programação normal mesmo sem nunca ter saído dela, abrindo a semana com mais um drops de churrasco, rapidamente churrasqueando sobre fatos absolutamente desimportantes acerca do nosso ambiente churrasquístico.

Começamos com a agradável visita que recebi aqui na minha casa, quando o leitor Caio Racca abriu mão da instituição dos Correios e veio até aqui buscar o seu prêmio. Ganhador bão é assim, esquece o Sedex, o cara vai buscar. Gente que faz. E ele fez. E ganhou o seu Kit Maturatta, ganhou um café e ambos ganhamos agradáveis minutos de boa conversa. Mais uma vez, agradecimentos mais que especiais ao Caio, ao pessoal da Maturatta (que é da Swift, Friboi, JBS, enfim. Essas empresas ficam se vendendo o tempo todo só pra gente não entender depois). Mas agradecemos do mesmo jeito, afinal: Quem bate uma bola na grelha fica _________ (complete com o seu trocadilho predileto). BRINKS!

Aliás, o Caio, quando veio buscar o seu prêmio, me lembrou de um detalhe. Certa vez, num comentário de alguém, eu disse que havia feito um sanduíche de pernil. Porém, eu nunca escrevi a receita desta iguaria aqui no blog. Devidamente lembrado, prometi a ele que o faria durante o feriado. Como de praxe, prometi e não cumpri. Acontece que uma barbeiragem tecnológica deste que vos escreve me fez passar o feriado todo off-line, olhando para a cara do modem 3G e sem saber o que fazer com ele. Como dizem os americanos, cocôs acontecem! E eu fiz um dos grandes. Diante do fato, nada me resta a não ser postar uma foto do referido sanduba aqui, e prometer mais uma vez que desta vez cumprirei a promessa não cumprida e aguarda aí que esta semana eu escrevo a receita. E posso garantir que vocês não vão se arrepender, esta é uma das melhores do meu maltrapilho repertório culinário.

Tem mais uma novidade, mas essa ainda não tem foto e nem prazo pra acontecer. Quem leu o post da resenha da Tramontana Grill, pode ver que fui acompanhado a tal recinto de meus amigos Luiz Caprioli e Vince Vader. Pois então, pra quem não sabe, o Vader é um especialista em games de toda a natureza. E no mesmo dia da resenha, ele me disse: Dani, vou fazer pra você um cardgame de churrasco. Sim, um jogo de cartas de churrasco. E não é que o cidadão fez mesmo, e não é que ficou legal, e não é que eu vou produzir e ofertar aos ilustres e iluminados leitores desta espelunca? Aguardem, vai ficar mega bacana.

Por enquanto é só, pe-pessoal. Aguardem por mais receitas. E a partir de agora, com fotos. Aprendi a usar a fabulosa máquina que ganhei, agora todos os posts de receitas virão devidamente ilustrados.

Drops de Churrasco - Ed. 3

Tá notando alguma coisa diferente por aqui? Cadê aquele fundo bege feioso? Porque a barra de navegação mudou de lado? E esse menu aqui em cima? E essa vaca-desenho com olhar fixo? Me dá um pedaço desse filé no alho?
Pois é, caro leitor, amigo churrasqueiro de tantas aventuras. Foi-se o tempo em que esse blog era um boteco sujo e mal frequentado. Agora ele é um boteco sujo e mal frequentado, mas pelo menos eu passei um photoshop nele pra parecer melhorzinho. Gostou do novo layout? Espero que sim, porque isso deu um baita trabalho e eu não pretendo mexer nele tão cedo. Sinta-se em casa, o gato continua deitado na grelha, mas agora, de roupa nova.

Vamos ao que interessa, os drops dessa semana:

E aí eu fui visitar uma cliente na semana passada. E alguns dos meus clientes sabem da existência desse blog. E lêem, e depois dão risada comigo. Normal. Mas essa cliente, em especial, fez um comentário que me deixou com a pulga atrás da horta. Ela me falou assim: "Sabe, esses dias eu tava pensando no nome do seu blog. Às vezes eu acho que ele tem um nome meio de filme pornô..". Cacildis, diria o trapalhão fanfarrão. Nunca, nunca tinha pensado nisso. Será que as pessoas entendem o fato de deitar o gato na grelha como posicionar um cara bonito sobre garota para ato libidinoso? Não, gente, pelamordedeus. A expressão "deitar o gato na grelha" é apenas um convite mais informal para um churrasco, uma expressão que eu sempre usei, muito antes de começar o blog.
- Ô malandro, bora lá deitar um gato na grelha lá de casa?
- Demorô.
Simples assim, uai. Mas achei engraçado, de qualquer maneira.

E tá passando essa copa na África aí, e me lembrei de uma história que eu ouvi. Uma prima e o marido dela foram pra África no começo desse ano, e particiaram de alguns churrascos lá. Disseram que se come muito bem por lá, eles fazem o churrasco sobre ripas de madeira, o que fica mega bom, mas tem um costume que achei bastante bizarro. Lá não tem dessas, que todo mundo compartilha comida e tal, como fazemos aqui. Funciona assim, tem um cara que é o churrasqueiro (como aqui, ok), e cada um leva a sua carne, entrega pro churrasqueiro e fica esperando. Aí o cara prepara a sua carne e serve a você. Prepara a carne do vizinho e serve a ele. Ou seja, se você levar lnguiça (kkk), só vai comer linguiça, mas se levar costela, só vai comer costela. Bem esquisito, não acham? Po, uma das coisas mais bacanas do churrasco é a coisa de compartilhar a comida, um lance meio instinto animal. Fora que o churrasqueiro se dá mal, porque não pode ficar roubando pedacinhos de carne. Só se ele levar a dele :-(

No post anterior, eu escrevi "merda". Um palavrão. Mas que puta cara mal-educado que eu sou. Enfim, isso te ofendeu? Espero que não tenha a sensibilidade de uma fada-madrinha, uma branca de neve ou um pokemon pouco evoluído, a ponto de achar que eu devo economizar palavras por aqui. Pois é, mas essa semana eu fui repreendido. Mais do que isso, fui reprovado. Explico: existem sites que são agregadores de links, ou seja, o site em si não tem conteúdo nenhum, mas blogs diversos enviam seus conteúdos pra lá. Pro cara, é uma maneira de ter conteúdo, encher aquela porcaria de propaganda e fazer a roda dele girar. Pros blogs, é uma maneira de atrair algumas visitas. Não acho um modelo muito bacana, mas essa semana resolvi enviar um post meu pra um destes agregadores de conteúdo. Mandei o link do último post, da picanha invertida. Pois não é que o post foi reprovado? Motivo: conteúdo de baixo calão.
O cidadão não se deu ao trabalho de ler o contexto do post, e entender porque eu escrevi "merda" ali. Inconformado com a breguice do cara que não tem conteúdo, resolvi mandar um e-mail pra ele, pedindo educadamente que lesse o post e entendesse que eu não estava ali xingando ninguém, nem mandando um palavrão da janela de casa. Tinha um contexto poético (kkk). A resposta dele foi bastante vaga e contendo algo como "eu já fiz teatro e bla bla bla, mas seu post tá reprovado". No final, desisti e me deixa aqui feliz com toda a pouca educação que a minha mãe me deu. Ou deveria ter dado. Quer saber? Amigô, tô cagando pra você e pro seu agregador de conteúdo alheio. #prontofalei.

É isso aí, pe-pessoal. Espero que tenham gostado do novo layout. Críticas, sugestões e doações em milhões de dólares para o e-mail danielwalterrodrigues@gmail.com

Drops de Churrasco - Ed. 2

Lá vamos nós pra mais uma edição dessa catástrofe literária chamada deitando o gato na grelha. Acerte o seu aí que eu arredondo o meu aqui, segura no apito do árbitro que vai começar a peleja, e te prepara que nós vamos chutar pra cima de você informações rápidas e diretas, acerca do cotidiano sem sal, sem açúcar e sem escúpulos desse mundo do churrasco e demais iguarias.

E por falar em chutar, lá chegou o Dunga chutando bunda de vaca (opa, aí não), chutando o pau da barraca, chutando o balde e chutando pra longe a chance da gente se divertir durante a copa. Olha, acho que nem o lazaroni foi capaz de convocar uma seleção tão cheia de jogadorzinho pereba. Fuja da bicuda, amigo churrasqueiro, e te prepara pra caprichar no churrasco durante os jogos, porque alguma coisa aí tem que ficar boa, e não vai ser o futebol.
Praticamente uma pegadinha do mallandro. Isso me lembrou da vez que o Sergio mallandro me perguntou uma informação na rua, mas isso é pra outro post.

E, já que estamos falando de seleção, tá fazendo o maior fordúncio aí a propaganda da seara com o neymar, o robinho e o ganso. Tá, a coreografia é ok, a música é legal, bla bla bla. Mas eu espero ansiosamente que o caríssimo, letrado e versado leitor tenha atentado para pequenos fatores que, pra mim, fazem desta uma das mais cagadas invenções que os nossos criativos e inventivos publicitários já vomitaram da telinha da tv para a sala da nossa casa. Pensa comigo: Temos ali 3 jogadores de futebol com uma camisa do Brasil. Porém, só um deles está convocado #FAIL. Estou, até agora, tentando imaginar que cacetas fazem 3 marmanjos na televisão fazendo coreografia de uma música chamada single LADIES numa propaganda de linguiça????? Será que os meninos da vila se deram conta do mico? Parece que sim, note a cara de constrangido do Ganso ao longo do comercial, só no sorriso amarelo. Shame on you, nizan guanaes!!!!

Ontem eu inventei uma verdadeira gambiarra. Uma gambiarra que deu certo e, então, foi promovida a invento. Agora, além de palmeirense, churrasqueiro e blogueiro, eu sou também inventor. Chique demais. Mas pra que serve essa invenção? Uma das carnes que eu mais gosto é a costela bovina. Acho que é a carne que eu mais gosto, mas prefiro não falar alto assim porque as outras carnes também têm coração. Inclusive o coração. Só a costela que não tem coração, porque a costela tem osso. Assim como o ofício, que tem o osso do ofício. Não confundir com orifício. Mas o que tem a ver o orifício com o invento? Melhor começar de novo.



Ontem eu inventei uma gambiarra bacana. Eu gosto muito de costela, e já tinha feito de duas maneiras. Uma no celofane, que funciona muito bem. Outra direto no fogo, que funciona bem, mas depende de vários fatores, e nem sempre eu tenho isso na minha churraca. Isso porque eu fui uma anta na hora de escolher a localização dela, mas isso não vem ao caso. Afinal, eu sou o inteligentão que inventou uma parada aqui, rapaziada. Mas inventou o que? pergunta-se o aflito leitor. Inventei uma gambiarra, respondo. Uma gambiarra pra fazer costela no bafo. Cuma? perguntaria o Didi. eu explico, negadis, responderia o mussum.

Uma lata de heineken, daquela de 5 litros, devidamente e deliciosamente esvaziada que, após aberta em um dos orifícios (sabia que isso ia ser útil pra alguma coisa), levou uma dezena de furos, de maneira que eu consegui um respiro no alto, e 4 buracos nas laterais, por onde passa um espeto. Ao passar pelo meio da lata, o espeto leva uma costelada, digo, a costela leva uma espetada e... bom, você entendeu. O espeto vara a lata, e dentro da lata, espetada, fica um pedaço de costela. Aí você põe sobre a grelha e esquece que aquilo existe, por mais que possa parecer estranho uma lata de cerveja gigante com um espeto na sua churrasqueira. Vai parecer que está assando uma cerveja espetada, mas não é. É uma costela. Faça como eu: desbanque a sua mulher e faça uma costela de lavar a alma, porque a patroa vinha tentando me desmoralizar enquanto eu fazia os furos. Elas sempre falam que não vai dar certo, e no final, dá. GPS pra quê? A gente sempre acha.

Aí eu fui no mcdonalds ontem, experimentar o tal do McBrasil. Não tenho palavras pra descrever. Aliás, tenho uma: ruim. Não experimente essa porcaria, é caro, seco, feio, chato e bobo. A melhor coisa do lanche é a cocacola de 750ml que, desculpa aí, é uma cocacola e vende em qualquer lugar. O lanche tenta ser um sanduíche de pernil, e começa bem, muito bem. Contrariando toda a filosofia da culinária mcdônica, o hamburger de pernil estranhamente tem gosto de pernil. Imaginei que fosse como os outros hamburgeres da rede, onde a carne tem o mesmo gosto da embalagem, mas não. Acontece que nada mais no lanche é bom. O pão, achei seco demais. A salada, pra variar, ficou toda na caixinha. O queijo, nem notei e tinha um molho lá dentro que tava apimentado. No final, tirei o hamburger de dentro do pão e comi só o hamburger. Quer uma dica? economiza 15,50 e não come esse treco. Lanche ruim, de fazer o palhaço chorar.

Sabe quando você mete o pé na jaca, enche os cornos e fica bêbado como uma lhama? O instituto de pesquisas tecnológicas Gato na Grelha apurou que 9 entre 10 bêbados, no dia seguinte prometem que não vão mais beber. E 9 entre cada 9, furam essa promessa. E, num desses dias, nos quais o fígado passa o dia alojado em algum lugar obscuro e impronunciável do corpo, entre o branco do olho e o tendão de aquiles, descobri um santo remédio pra curar a ressaca e colocar o corpinho novamente em funcionamento. E essa descoberta tem fundamento científico, não é chute e não foi a mãe dinah que me deu a dica. Foi o Terra, mesmo. Vai lá ver, descubra o que um sanduíche de bacon pode fazer pela sua alma e nunca mais se sinta um pedaço de estopa vagando encharcado pelo mundo à espera de um transplante.

Enfim, era isso. Tenho novas receitas na mente, mais trabalho do que eu consigo fazer e uma falta de habilidade ímpar com as palavras que me fazem gastar uma hora inteira pra escrever aqui no blog, mas aguardem, quem espera sempre alcança. Ou dança? ou cansa? como era mesmo o velho ditado? ou seria um velho deitado?

melhor parar. bom final de semana.

Drops de Churrasco - Ed. 1

Tamosae com uma nova série neste mal escrito, mal interpretado e, porque não, mal-passado blog. Estamos falando da novíssima seção "Drops de Churrasco".

E antes que o imaginável leitor imagine que o escriba desta porcaria andou experimentando balinhas ilícitas e, entre um elefante de bolinhas e um tapete voador, já se imagina degustando um Halls sabor churrasco, eu acho melhor explicar.

"Drops" é uma expressão de cunho jornalístico, que denomina pequenas informações, que não são exploráveis o suficiente para virarem notícias, e nem desimportantes o suficiente para serem descartadas. Então, os editores costumam agrupar estas informações num boletim, determinado Drops. E aqui comigo eu tenho centenas de pequenas pautas armazenadas, que nem servem pra virarem posts, e nem inúteis o suficiente para me encorajar a apertar o delete.

Sendo assim, nasce esta série. De parto normal, fora do peso ideal e chorando sem levar tapa do médico.

Sem mais delongas, vamos a elas:


Dia desses eu fiz carne de avestruz na churrasqueira, iguaria essa que populava o meu imaginário há tempos. Comprei dois filés de peito, custou uns R$8,00 (R$26,00 o Kg, carinho).
Olha, esquece que ele é um primo grande do frango, porque não tem cara de ave. Quer dizer, tem cara mas não tem gosto de ave. Tem gosto de carne bovina.
O veredito? É bonzinho. Gostoso pra uma carne de ave, porque tem gosto de carne bovina. Mas não é melhor que carne bovina, logo... Se você quer a minha opinião, compre um contra-filé, economize dinheiro e seja feliz.

A Skol tem mandado muito bem na dobradinha cerveja + churrasco, não acham? Já é a quinta ou sexta propaganda que eu vejo deles e a risada é inevitável. Demorou pra desvincular a propaganda de cerveja da gostosona de biquini pra mostrar algo que faça parte da realidade de todos. Não que a gente esteja achando ruim aquele desfile de bundas, mas é que é muito mais fácil você encontrar um amigo dançando lambada de tanga num churrasco do que gostosas com biquini pequeno, cara de safada e vento artificial no cabelo. A gente é fã da gostosa, mas é sempre bom encontrar publicidade inteligente, né?

O caríssimo leitor Carlos Gallo, dia desses me mandou um e-mail. Isso é bem legal, recebo vários e-mails da galera, sempre com coisas interessantes. Dessa vez, era um link do UOL com comemoração dos 61 anos da nossa querida apresentadora matinal, a dona ana maria braga. Um álbum de fotos que, segundo ele, davam pauta pra uns 100 posts. Pois é, logo no primeiro que cliquei, nossa querida anciã inadvertidamente comera uma salada com um verme. E ainda passou por baixo da mesa. Adoramos isso! Adoramos ela! Adoramos ela comendo larva!

E daí que a Glorinha Kalil, aquela que dá dicas de etiqueta no fantástico mandou umas dicas de etiqueta pra um churrasco. O link tá aqui e o tópico no orkut é hilário por si só, mas você nem precisa ler, xá cumigo que eu resumo: No único trecho que meu estômago me permitiu ler, ela sugeriu salada verde, farofa e sobremesa. Oiê, cadê a carne, dona etiquetada? Churrasco é coisa roots, tia. Churrasco a gente come com a mão, tia. Coisa de gente que tem culhão. Etiqueta só serve pra incomodar na cueca, e eu corto todas as minhas com a tesoura. Faz assim, dona Glorinha: não enche o saco alheio e vai pagar R$100,00 por pessoa no fogo de chão, vai.
Saladinha, faça-me o favor.

Tem vários blogs bacanas por aí, que falam não só de churrasco, mas de peripécias gastronômicas masculinas, provando que a gente também esquenta a barriga no fogão. Um dos que eu mais gosto é o Mesa pra 1. É bacana, porque o pessoal deixa a camera ligada enquanto prepara as receitas, toma umas brejas, fala merda... é bem divertido, e um conceito bem diferente do Gato na Grelha, onde eu escrevo muito mais do que deveria pra escrever uma receita. Bom, fiz uma receita deles e será o próximo post no blog. Enquanto isso, visite o site dos caras e veja como faz: Salmão à moda caipira do Mesa pra 1.
[UPDATE]
Escrevi este post ontem, no final da tarde. À noite, o velho Jo entrevistou a dona Palmirinha. Se você está lendo este blog, provavelmente buscou alguma receita no google e acabou caindo aqui. E, se buscou uma receita no google, provavelmente achou o site da Dona Palmirinha.
Pra quem não sabe, a Dona Palmirinha é uma senhora que tem um programa de receitas na televisão. Porém, ao contrário de ooooutra senhora que tem um programa na televisão, eu adoro a Dona Palmirinha. Ela não tenta se mostrar jovial e gostosona, até dá umas furadas no programa dela por conta da idade. Isso é autêntico, isso é dar a cara pra bater, e se a velhinha dá a cara pra bater, a gente bate a gente paga um pau.
A questão é que essa senhorinha roubou a cena ontem. Desculpa ae, seu jo, mas a Dona Palmirinha foi sensacional. A entrevista parecia uma conversa com vovó. Eu me senti assim e você também vai sentir. Além da história de vida dela ser linda, que fez todo mundo ficar emocionado. Incluindo ela, que chorou no programa, e gente que tem a moral de chorar na tv SEM fingir, tem culhão. E, mesmo sendo uma senhorinha, Dona Palmirinha tem culhão que a gente sabe.
Quer receita de verdade, sem enrolação e com muito mais chances de acerto? Vai no site da Dona Palmirinha.


Bom, tamo dropado, fico por aqui. Pautas, dicas, idéias e reclamações, o meu e-mail tá lá no alto.

Mas olha... Fiquei pensando numa coisa. Bem que um Bubbaloo sabor picanha não seria uma má idéia hein!! #fikdik